quinta-feira, 15 de julho de 2010

Eu era ele, ele era eu.

Talvez nós já teriamos que ser assim a muito tempo, digamos que o nosso caso é antigo. Talvez eu só tenha visto os fatos como são agora, talvez fingisse não ver ou não quisesse ver, era bom demais pra ser verdade. O nós derrepente deveria existir a muito tempo, mas nós preferimos quebrar a cara em outro caminho, acho que no fundo ninguém queria dar o braço a torcer ou talvez sempre desse e não é atoa que os caminhos alternativos que seguimos sentissem tantos ciúmes da companhia que ambos faziam ao outro, e nós sem entender nada ou pelo menos fingiamos não entender quando tudo estava tão evidente. Estava tão próximo que quase sentíamos o gosto diariamente, e nós gostavamos e gostamos disso. Talvez deveria ser eu e você desde sempre, um caminho só, uma pessoa só composto por duas. 
Sabe, eu pensei muito na peculiaridade da nossa relação, nós somos tão livres juntos, engraçado isso. Não estamos exatamente entre tapas e beijos, mas existe dias que o romantismo passa bem longe dos diálogos e ficam só as frases engraçadas com você me dizendo: Você ama o papai aqui né Julieta, ou então quando você diz que o meu amor está se tornando algo possessivo, mas eu sei que no fundo você ama isso. Nessa singularidade toda nós vamos vivendo, dias quente, dias muito quente e nunca frio, estamos sempre vibrando e isso é maravilhoso, juntos não há tempo feio, parece que quando eu falo com você o Sol saisse e iluminasse todo o meu dia, por mais cinza que ele esteja. Você assim desse jeitinho me preenche de esperança, de alegria, mesmo que você só diga: Oi minha Julieta, essas palavras soam como a mais bela melodia pra mim e logo um sorriso florece em meus lábios, é inevitável. E mesmo que eu pudesse evitar eu não gostaria, sempre devemos deixar a felicidade entrar e você traz felicidade.
Nem você pode me evitar, você sabe que sou o seu destino, nem adianta não assumir, risos. Você vai cuidar do meu sorriso e eu cuidarei da sua saúde, coisas que já acontecem pois você sempre coloca um belo sorriso no meu rosto com as suas palavras que normalmente são romanticas e um tanto quanto comicas as vezes. Como já fui dormir lembrando e rindo de alguma afirmativa que você faz, fora que você pode estar bem ou mal que sempre está bem humorado, e isso é lindo. Eu nunca o vi de mau humor, só as vezes um tanto quanto seco porque eu também te pentelho né, eu sei, mas de humor virado eu nunca vi e olha que já são meses hein, pode estar chuva ou Sol que você está feliz, pelo menos aparentando. E sempre me faz com que fique ótima com pequenas palavras, você nem deve perceber, mas é que meu sorriso é tão mais feliz contigo, viu como você já cuida dele.
Eu tenho tanto medo de te perder, de você ir embora e levar consigo as suas manias, suas coisas engraçadas, sua síndrome de ser velho comparado a mim, das suas frases que sempre dizem que eu amo você loucamente, de ir e carregar a sua preocupação comigo, a sua vontade de querer que eu esteja sempre bem pois isso te faz bem, só de pensar em perder tudo isso e muitas outras coisas que só você tem já em dá um mal estar, mas sei que vou ter você sempre aqui comigo assim distante e perto, mais próximo de quem está aqui do lado.
Ai nossa, você me tira qualquer argumento e pensamento, eu estou a horas planejando cada palavra e frase para escrever, mas todo o meu roteiro de texto foi por água a baixo, só me vem lembranças suas a mente e então todas as palavras evaporam num passe de mágica. Todas as frases bonitas que eu pensei em escrever se foram, ficaram só pensamentos de você. - Por Isabella Cancio, mas pra você Julieta.

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