
Não poderia cogitar a hipótese de me apaixonar por você, mas ela existe e está tão próximo de mim quanto você. Ninguém imaginaria que a princesa se apaixonaria pelo vagabundo, minto alguém imaginaria sim essa paixão: a própria princesa. Até então, não disse nada de novo, o interessante da paixão é gostar das pessoas erradas, mas ai é que essa história se torna diferente, ele seria a pessoa certa. E então vocês me questionariam: Se ele é o menino é o certo, essa paixão acabará mal, o amor não gosta de coisas certas, ele gosta do errado, do contrário. O que sustenta o amor é o paradoxo entre pessoas opostas, essa é a parte mais emocionante.
Mas acalme - se, a princesa tem motivos para concluir que ele seria a pessoa mais certa pra ela. O amor é como um penhasco, quando se está disposto a ele você topa saltar dele e estar á margem de tudo o que ele te reservar, a todas as adrenalinas que ele te proporcionará. Adrenalina começamos a falar do tal vagabundo, ele fazia o coração da realeza vibrar, o penhasco começava a fazer efeito. O que a fascinava era como ele a fazia ser, ele a fazia a ser de carne e osso e deixar toda a sua classe pra trás, ensinava - a a alegria do pecado e ela ficava feliz em não ser tão divina. E então ela começaria a perceber que era tão “plebeu” quanto ele, e isso a fazia cair de amor ainda mais e a cada dia desejava que ele fosse seu. A tanto tempo que a princesinha ansiava por sentir, é sentir, você não leu errado. Ele a fazia sentir tudo que ela não imaginaria, ela era como ele, era como ela gostaria de ser. Não demorou muito para que as noites de descanso dessa novata no amor fossem tomadas por seu plebeu, então ela ao invés de dormir para descansar, começaria a dormir para sonhar, até o dia em que esse sonho virasse a pura realidade, até o dia em que seu plebeu em volta de todo seu universo errado a tomasse nos braços e a levasse para seu lado negro da força. Negro não, o lado vibrante da coisa. - Por Isabella Cancio.